A diferença entre o formato RAW e JPEG: o que os profissionais não te contam?

Ah, o formato JPEG… Esse nosso velho conhecido, sempre presente nos nossos arquivos fotográficos. Ele revolucionou a nossa vida, permitindo imagens levinhas e com qualidade aceitável, perfeitas pra jogar na internet e compartilhar com os amigos. Só que, meu amigo fotógrafo, se você é um amante de fotografia e tá sempre editando suas imagens, você já deve ter notado que a qualidade do arquivo vai despencando a cada salvamento. É que o JPEG é um pouco “ardiloso”, já que ele comprime as informações da imagem, e cada vez que você edita e salva de novo, ele comprime de novo, fazendo com que sua imagem fique cada vez mais comprometida. Aí não tem jeito, se você quer qualidade top, vai ter que procurar outra opção… de preferência o formato Raw”

Por que o formato RAW é o queridinho dos fotógrafos: descubra suas vantagens

Ah, agora é hora de falar do formato RAW! O cara bruto da fotografia, que não tá nem aí pra pré-produção, só quer saber de entregar tudo que a câmera captou, sem filtro, sem censura. E olha que curioso: se você tirar uma foto em preto e branco no RAW, ela vai aparecer colorida no programa de pós-produção! Porque é assim que o RAW guarda tudo, todo o espectro de cores que a cena tinha na hora da foto.

E isso é só um dos motivos que torna ele o queridinho dos fotógrafos que curtem transformar suas fotos em espetaculares. E não é só isso, não! O RAW não comprime nada, ele guarda tudo mesmo, luminosidade, balanço de branco, profundidade de cor e mais um monte de informação que pode fazer a diferença na hora da edição. Então, se você quer ser um fotógrafo raiz e ter um controle completo sobre a sua imagem, o RAW é o seu formato, querido fotógrafo!

Qual a diferença na quantidade de informação entre o formato JPEG e o RAW: entenda como isso afeta suas fotos

E você pode estar se perguntando, mas muito mais quanto? Pra você ter uma ideia, enquanto o JPEG consegue guardar em cada pixel, que é a menor unidade de uma imagem, 8 bits de informação, resultando em apenas 256 tons, o RAW consegue de 12 a 14 bits! Ou seja, de 4.096 a 16.384 tons, uma quantidade muito maior de informação. Isso significa que posso alterar essas informações depois no computador como se estivesse fotografando na hora, e isso pode ser a solução para a limitação de uma câmera que não pode usar ISO muito alto ou para a falta de luz de lentes consideradas escuras, como a maioria das lentes que vêm nos kits fotográficos.

O tamanho dos arquivos RAW e a necessidade de pós-processamento: saiba como lidar com esses desafios

Mas nem tudo são flores e a maior desvantagem do RAW é literalmente, o tamanho! Esse formato gera arquivos muito grandes, geralmente de 10 a 20 vezes maiores do que um arquivo JPEG. Isso significa que precisamos considerar o espaço disponível no cartão de memória e no nosso HD antes de sair clicando por aí. Além disso, por ser um arquivo “cru”, o RAW precisa ser pós-processado ou “revelado”. É necessário passar o arquivo por um programa que interprete aquela quantidade gigantesca de informação que foi capturada na foto. Mas não se preocupe, programas como o Adobe Camera Raw e o Lightroom fazem um trabalho incrível na hora de revelar suas fotos em RAW. Então, se você não se importa com o tamanho dos arquivos e está disposto a investir tempo no processo de pós-produção, o RAW é sem dúvida a melhor escolha para suas fotos!

Exemplo de Edição do Raw

Veja essas duas fotos:

Na foto original da esquerda, a foto está escura, com o balanço de branco errado, você nem consegue ver as cores direitos e estaria completamente perdida se tivesse sido feita em JPEG.

Porém em raw eu tenho um mundo de possibilidades, por exemplo, olha o resultado só clicando na tonalização automática do Lightroom, já tem uma diferença enorme

Eu ainda posso definir outro balanço de branco…

Intensificar as cores…

E esse é o resultado depois alguns poucos ajustes, surpreendente, não?

JPEG ou RAW? Qual escolher para suas fotos: veja como decidir de acordo com suas necessidades e habilidades

No final das contas, a escolha entre o formato RAW e o JPEG vai depender das suas necessidades e habilidades como fotógrafo. Se você busca um controle total sobre suas imagens e está disposto a passar por um processo de pós-processamento mais elaborado, o RAW é a escolha certa. Mas se você quer simplicidade e praticidade, o JPEG pode ser uma opção mais viável. Ainda assim, é importante lembrar que mesmo com um equipamento excelente e uma fotometria perfeita, sempre há o risco de imprevistos na hora do clique, e o RAW pode ser a salvação para aquele momento em que a foto não saiu como esperado. Portanto, é sempre bom estar preparado e conhecer as possibilidades de cada formato para conseguir capturar imagens incríveis!

• JPEG é um formato de imagem comprimido que permite imagens leves e com qualidade aceitável para compartilhar na internet.
• Ao editar e salvar uma imagem em JPEG várias vezes, a qualidade é comprometida devido à compressão repetida.
• RAW é um formato de imagem bruto que guarda toda a informação capturada pela câmera, sem filtro ou compressão.
• O RAW guarda mais informação que o JPEG, permitindo maior controle sobre a imagem na pós-produção.
• O tamanho dos arquivos RAW é maior que o JPEG, o que requer mais espaço de armazenamento e pós-processamento para revelar a imagem.

Conclusão

A escolha entre RAW e JPEG depende das necessidades e habilidades do fotógrafo, sendo o RAW a escolha certa para quem busca maior controle sobre a imagem e está disposto a investir tempo na pós-produção.

Espero que você tenha gostado desse artigo e que tenha aprendido algumas dicas valiosas para melhorar suas habilidades fotográficas. Compartilhar conhecimento é uma das coisas mais incríveis que podemos fazer na vida, então não deixe de convidar seus amigos para se juntarem a nós nessa jornada.

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Um grande abraço, até a próxima e vamos juntos!